Tenho sentido uma inquietação, como se eu tivesse algo a
esperar. Uma eterna espera de sabe-se-lá-o-que que vai mudar a minha vidinha e
fazer com que a rotina certinha e devagar acelere e se torne um caos. Eu espero
o caos de um sorriso que vai me cegar. De uma mão que vai me apertar forte pra
dizer “vamos nos perder juntos”. Porque não existe ontem. Já passou, foi. E o
amanhã não é garantia nenhuma. Só me sobra o hoje, e é o que dá pra fazer dele.
E não fazemos nada? Só a espera... Não fazemos valer a pena. A gente vive
rotina, mas rotina é pouco pra gente. Mas, que essa inquietação nunca passe,
que continuemos inconformados e impacientes. Para devorarmos o hoje e nos
deliciarmos. Para abraçarmos o dia e o
ontem e o amanhã e todo o tempo que a gente gaste e roube e pegue emprestado.
Para que o hoje seja o melhor momento das nossas vidas, em todos os “hojes” que
ainda virão.
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